quinta-feira, 31 de julho de 2008

Federico





Ele fechou os olhos
E quase pode ver a cor de seu sangue
Que não era vermelho
Respirou o ar que já não era gelado
E engoliu a vida
Sem saber se era vida ou se era morte
Ele abriu os olhos
E quase pode ver sua cabeça rolar.



(Luca Souza)

3 comentários:

Anônimo disse...

Nossa que sinistro esse Federico...
Nunca conheci um Federico, Acho que nunca conheci se quer um Frederico...
Ainda bem que nao conheci Federico, talvez eu lamentasse pela morte dele..
è Talvez...

DBorges disse...

Lucaaaaaa, boa poesia!
Mórbida, intensa, sangrenta

Anônimo disse...

vc chama isso de poesia? ha